Como saber se o bebê está com dor? Veja nossas dicas

Como saber se o bebê está com dor? Veja nossas dicas

Como saber se o bebê está com dor

Saber se o bebê está com dor nem sempre é tarefa fácil, mas vamos te explicar. 

 

Nenhuma mãe gosta de ver o filho sofrer, não é mesmo? Apesar de nem todo desconforto ser motivo de preocupação, é importante se atentar aos sinais para entender como saber se o bebê está com dor e quando há a necessidade de buscar auxílio médico. No primeiro ano de vida, é muito complexo para os pais entenderem o que o seu pequeno está sentindo, afinal a única forma que o bebê tem de demonstrar que tem algo errado é apresentar episódios de choro e inquietação.

Durante o processo de desenvolvimento infantil, as crianças podem sentir algum incômodo ou desconforto. Os pais ou responsáveis devem sempre observar as mudanças de comportamento e averiguar se é algo passageiro ou não.

Segundo Maurício Mandel, neurocirurgião formado pela Universidade de São Paulo (USP) e membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), os pais precisam observar a intensidade e a duração do mal estar. Se a criança não dorme bem, acorda no meio da noite devido ao desconforto, não se alimenta e tem dificuldade de brincar e se movimentar, é hora de consultar um médico.

O profissional pontua que as dores agudas vão e voltam durante o dia e não duram mais do que algumas semanas. Esse tipo de problema tende a estar relacionado a algo muito específico, como uma fratura, por exemplo. Mas quando esse problema é tratado, a dor tende a desaparecer nos primeiros dias. Já as dores crônicas precisam ser tratadas de forma mais rigorosa, pois estão atreladas a enfermidades e costumam durar pelo menos três meses.

É recomendável sempre buscar orientação de um profissional para realizar o correto diagnóstico antes de iniciar a administração de qualquer medicação, para que não haja atrasos ou erros de diagnóstico.

 

A pergunta que assola os pais geralmente é: como saber se o bebê está com dor?

Bebê demonstrando incômodo

 

Antes de adquirirem a capacidade de falar, os bebês se comunicam, na maioria das vezes, por comportamentos e movimentos faciais. Irritação, choro e hiperatividade de braços e pernas tendem a indicar que o bebê está sentindo algum tipo de dor. Outros sinais relevantes são quando o bebê para de movimentar algum membro ou evitam permanecer em determinadas posições.

É importante entender que diversos desconfortos fazem parte do desenvolvimento infantil, por essa razão são chamadas de dores funcionais. Esse tipo de mal estar não está ligado a nenhum tipo de doença e não possuem causa específica, ao contrário de uma dor de barriga, por exemplo.

Algumas dores podem se manifestar logo nos primeiros dias de vida e para os pais de primeira viagem é muito desgastante descobrir como saber se o bebê está com dor. O choro pode indicar cólica, mas também pode ser fome, sono, ou incômodo na fralda após fazer xixi. Por isso é necessário se atentar aos detalhes da personalidade e das reações do filho desde cedo.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), as dores mais comuns em bebês e crianças são dores nas pernas, ligadas ao crescimento; as cefaleias, que são dores de cabeça; e os desconfortos abdominais, via de regra, as terríveis cólicas.

Mas se o pequeno costuma chorar com frequência naturalmente, até para pedir colo, como saber se o bebê está com dor? Quando não se trata de uma dor funcional, alguns sintomas costumam aparecer, como febre, cansaço, perda de peso e alteração de equilíbrio. Nesse caso, o problema pode ser uma infecção, uma inflamação ou mesmo problemas neurológicos.

No entanto, é muito comum que os bebês contraiam infecções nas vias respiratórias, que desencadeiam dores de garganta e dor de ouvido. Por isso, um especialista deve ser consultado para um diagnóstico preciso.

Os mordedores Lillo aliviam as dores nos dentes e gengivas

 

Como identificar as dores do bebê nos primeiros 6 meses de vida

Até o sexto mês de vida, os bebês sofrem com quatro principais desconfortos, que são: o nascimento dos primeiros dentes, dores na barriga, dores nas pernas e dores de cabeça.

O nascimento dos dentes podem desencadear os outros três tipos de mal-estar supracitados. O dente despontando, a salivação excessiva, a irritabilidade e a necessidade de esfregar objetos na gengiva são fáceis de identificar. Para amenizar esse período doloroso, é recomendado passar uma fralda de pano limpa e embebida em água gelada na gengiva do pequeno.

As cólicas, por outro lado, são provocadas pela imaturidade do intestino. Isto é, sempre que o bebê se alimenta, elas podem aparecer e podem durar por até três horas. Nesses casos, o bebê se contorce, fica vermelho e dobra os joelhos em direção à barriga para ficar mais confortável.

Como saber se o bebê está com dor: tenha atenção a todos os sinais

 

Por mais difíceis que possam ser os episódios de cólica, se o bebê não apresentar prisão de ventre, isto é, se ele estiver evacuando normalmente não é preciso levá-lo ao hospital. É possível minimizar o sofrimento da criança com massagens na barriga, elevando as pernas em direção ao peito ou deitando o bebê de bruços no colo.

A dor de cabeça pode ser um reflexo de sinusite ou gripe, quando existe uma obstrução nasal. Mas também pode se tratar de enxaqueca, especialmente quando os pais já sofrem desse mal, que é facilmente notada quando o bebê apresenta sensibilidade à luz ou barulho, além de sentir náusea.

Entretanto, as dores de cabeça sempre devem ser investigadas, uma vez que também pode ser sinal de um problema mais grave, como a meningite - que é acompanhada de febre e vômito. Ou ainda, podem indicar problemas de visão.

Criança fazendo sinal para abraçar

 

Quando os pais devem se preocupar com dores abdominais?

Para além das cólicas, é possível que os pequenos sofram de males como apendicite, por exemplo. Por essa razão é necessário observar se a dor piora drasticamente nas primeiras seis horas, e se é acompanhada de vômito e febre.

Como saber se o bebê está com dor no estômago? Em casos como este, é importante identificar o local de maior desconforto, apalpando a região superior do abdômen. Se o bebê chorar ou ficar agitando o corpo em excesso durante a inspeção, pode ser um indicativo de mal-estar estomacal.

Todavia, se a origem da dor estiver localizada na parte inferior do abdômen, pode ter relação com infecção intestinal. Esse quadro acompanha os sintomas de diarréia e cólica. Em situações onde as dores na região da barriga ultrapassam três horas, é importante consultar o pediatra.

Como saber se o bebê está com dor: na dúvida, chame o pediatra

 

Como verificar se o bebê está com dores emocionais?

Você já ouviu falar em "dores emocionais"? Elas estão ligadas ao medo, ansiedade e estresse. Geralmente são provocadas por mudanças bruscas na rotina e tendem a se concentrar na barriga. Esse tipo de problema também interfere no sono, que passa a ser agitado. Em crianças maiores, por exemplo, a primeira semana na escola pode ser bastante estressante e, por isso, costumam se queixar de dor de barriga.

As "dores emocionais" costumam se concentrar na região da barriga

 

Quais são as dores que merecem maior atenção em crianças maiores?

A partir dos quatro anos de idade, as crianças já conseguem explicar aos pais exatamente o que estão sentindo. Isso torna o processo de ajudá-la muito mais fácil, no entanto algumas queixas devem ser investigadas.

 

Dor nas costas

O uso de mochilas pesadas é uma das principais causas de dor nas costas em crianças. O modelo ideal seria a mochila de rodinhas, que evita a sobrecarga. Quando esse peso está associado a má postura, o quadro pode evoluir para fadiga muscular, escoliose, lordose e cifose.

É preciso ter cuidado com o peso nas mochilas das crianças

 

Dores nas pernas

O processo de crescimento gera uma distensão na membrana que reverte os ossos, por isso, dores nas pernas são bastante comuns em crianças entre 4 a 10 anos. Caso ocorra o surgimento de manchas vermelhas ou inchaço, um médico deverá ser consultado.

 

Fibromialgia juvenil

A fibromialgia pode surgir ainda na infância. A Tendência natural é que o quadro se prolongue, provocando dor nos ombros, pernas, costas e pés. Normalmente a dor surge em crianças em idade escolar e o tratamento envolve a prática de exercícios aeróbicos de baixo impacto, como natação e caminhada.

 

Escoliose

Crianças podem, sim, desenvolver problemas na coluna. Caso a criança tenha um ombro mais alto que o outro pode ser que tenha escoliose. Troncos projetados para frente podem ser indicativos de cifose. Caso a projeção seja para trás pode ser lordose. O tratamento para disfunções na coluna vai depender de cada caso, sendo que deformidades mais graves podem até ser casos cirúrgicos.

Médico avaliando as costas da criança

 

Agora que você já aprendeu como saber se o bebê está com dor e quais são as principais preocupações em crianças maiores, ficará mais simples cuidar dos desconfortos do seu filho. Mas lembre-se sempre: siga à risca as orientações do seu pediatra de confiança.

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