Saiba quando o bebê começa a falar e quais estímulos ajudam a tornar esse processo mais natural.
O desenvolvimento da fala é um dos marcos mais esperados pela família. Desde os primeiros sons emitidos até as primeiras palavras, cada etapa é essencial para a comunicação da criança e reflete seu crescimento cognitivo e social.
Mas, afinal, com quantos meses o bebê começa a falar? Como os pais podem estimular esse aprendizado de forma natural? Vamos explorar cada fase da evolução da linguagem e trazer dicas para incentivar o pequeno a se comunicar cada vez melhor.
Acompanhe!
Com quantos meses o bebê começa a falar?
O processo da fala não acontece de uma hora para outra. Ele começa com balbucios e sons simples, que evoluem gradualmente até se tornarem palavras e frases. Embora cada criança tenha seu próprio ritmo, há uma média para cada fase:
0 a 3 meses: o bebê começa a emitir sons como choros e grunhidos para expressar necessidades. Também reage a vozes e barulhos ao redor.
4 a 6 meses: surgem os primeiros balbucios, como “ahh”, “ooh” e “gugu”. Nessa fase, o pequeno começa a experimentar diferentes sons com a boca.
7 a 9 meses: começa a repetir sílabas, como “mamama” e “papapa”, embora ainda sem associar essas palavras aos pais.
10 a 12 meses: as primeiras palavras compreensíveis podem surgir, como “mamãe” e “papai”, geralmente acompanhadas de gestos.
12 a 18 meses: o vocabulário se expande lentamente, e o pequeno já consegue apontar objetos e expressar desejos com palavras simples.
18 meses a 2 anos: a fala se desenvolve rapidamente. A criança começa a formar frases curtas e entender comandos mais complexos.
2 a 3 anos: a comunicação se torna mais estruturada, e o bebê consegue expressar pensamentos e emoções com mais clareza.
O que influencia o tempo que o bebê leva para falar?
O ritmo de desenvolvimento da fala pode variar por diversos fatores, como:
Estímulo familiar: quanto mais o bebê é exposto a conversas e interações, mais rápido ele aprende a falar.
Personalidade: algumas crianças são naturalmente mais observadoras e preferem esperar antes de começar a se expressar verbalmente.
Ordem de nascimento: irmãos mais novos costumam demorar um pouco mais para falar, pois muitas vezes são “interpretados” pelos mais velhos.
Fatores genéticos: o histórico familiar pode influenciar o ritmo da linguagem.
Desenvolvimento auditivo: a audição tem um papel essencial no aprendizado da fala. Qualquer suspeita de dificuldade auditiva deve ser avaliada por um especialista.
Como estimular o bebê a falar?
A família é essencial no desenvolvimento da linguagem. Algumas estratégias podem ajudar a tornar esse processo mais natural e divertido:
1. Converse com o bebê desde cedo
Mesmo que ele ainda não compreenda as palavras, ouvir os sons da fala é essencial para a aprendizagem. Fale sobre o que está acontecendo ao redor e nomeie objetos do dia a dia.
2. Use expressões faciais e gestos
Os bebês aprendem muito pela observação. Fazer expressões exageradas e gesticular enquanto fala ajuda a reforçar o significado das palavras.
3. Cante músicas infantis
As canções possuem ritmo e repetição, tornando mais fácil para a criança memorizar sons e palavras.
4. Leia histórias diariamente
A leitura ajuda a ampliar o vocabulário e a desenvolver a compreensão da linguagem. Escolha livros com ilustrações coloridas e interaja com o bebê.
5. Responda aos balbucios
Quando o bebê fizer sons, responda como se estivesse conversando. Isso reforça a ideia de que a comunicação é uma troca.
6. Evite falar por ele o tempo todo
Dê espaço para que a criança tente expressar o que quer, mesmo que seja com palavras incompletas. Incentive-a a tentar antes de atendê-la imediatamente.
Quando se preocupar com atrasos na fala?
Cada criança tem seu próprio ritmo de aprendizado, mas alguns sinais podem indicar a necessidade de avaliação com um profissional:
Aos 6 meses: não reage a sons ou não balbucia.
Aos 12 meses: não emite nenhuma palavra compreensível ou não demonstra intenção de comunicação.
Aos 18 meses: tem um vocabulário muito restrito e não tenta se expressar verbalmente.
Aos 2 anos: não forma frases curtas ou tem dificuldades para entender instruções simples.
Caso haja preocupações sobre o desenvolvimento da linguagem, um pediatra ou fonoaudiólogo pode avaliar se há necessidade de intervenção.