O maior receio dos pais, na hora de dormir, é levar o susto e ver que bebê caiu da cama. E isso requer bastante cuidado.
Quando um recém-nascido chega ao mundo, a maior vontade da família é protegê-lo de qualquer perigo. Esse zelo é indispensável em todas as vezes, afinal, ele não distingue altura e espaço de forma apropriada, de modo que é preciso estar atento para evitar ser surpreendido ao ver que seu bebê caiu da cama.
Mesmo com todos os cuidados, no entanto, alguns acidentes podem ocorrer, por isso, ao longo do texto vamos enumerar as ações necessárias nestes casos, o que deve ser observado e quando procurar ajuda médica.
É claro que os pais procuram evitar ao máximo que o pequeno se machuque, no entanto, vez ou outra pode acontecer. Diante de uma situação como "o bebê caiu da cama", é preciso manter a calma a fim de socorrer a criança e analisar se existe algum ferimento aparente.
Na maioria dos casos onde o bebê caiu da cama, não há a presença de ferimentos graves. No entanto, os momentos após a queda necessitam de maior atenção. Para descartar possíveis lesões internas, é de extrema importância levar a criança ao pediatra para que possa ser examinada.
O bebê caiu da cama: o que fazer?
Com certeza, você já ouviu diversas histórias relacionadas a bebês que caíram da cama, seja na família ou em conversas entre amigos. Quando se trata de um neném com menos de um ano de idade, o cuidado deve ser redobrado, uma vez que esta pode ser uma das quedas mais preocupantes.
Se o seu bebê caiu da cama, a primeira coisa a ser feita é consolá-lo, para que se acalme, enquanto verifica se existe a presença de algum ferimento, fratura ou lesão visível. A inspeção deve ser feita em todo o corpo da criança para que nenhum machucado passe despercebido.
É muito comum que o bebê chore bastante diante de uma situação como essas, ainda que não tenha se machucado de fato. Muitas vezes o impacto e o susto são suficientes para causar uma sensação de desconforto, que somente é aliviada através do choro e do colo da família.
Se o bebê caiu da cama e, nos primeiros minutos seguintes, surgiu alguma vermelhidão ou se formou um hematoma em sua pele, o procedimento adequado é aplicação de gelo, realizando movimentos circulares. Por que isso deve ser feito? Além de amenizar a dor, o gelo ajuda no processo de constrição dos vasos sanguíneos que estão dilatados.
Por outro lado, se o acidente foi um pouco mais intenso e provocou um corte, o ideal é estancar o sangramento pressionando a região afetada com um pano limpo. Neste caso, ainda que o bebê esteja ativo e sem sinais preocupantes, é de suma importância levá-lo ao pediatra para que se tenha certeza que está tudo sob controle.
O bebê caiu e bateu a cabeça
Se o bebê caiu da cama - ou do berço, sofá, trocador etc. - e, com isso, sofreu uma pancada na cabeça, é indispensável que a atenção seja redobrada nas próximas 24 horas. Isso porque alguns sinais físicos podem se manifestar dentro desta janela de tempo e, a cabeça do bebê possui uma região extremamente sensível que é a moleira. Sendo assim, se o tombo afetou essa região, o médico deve ser consultado imediatamente.
Após o acidente, não é recomendado deixar o bebê dormir nos minutos seguintes, justamente para que a família consiga observar sintomas de anormalidade que podem surgir devido a situação. Passadas algumas horas, se a criança dormir, é importante acordá-la de hora em hora para verificar se está tudo bem. Caso o bebê passe mais de três horas dormindo e não acorde com facilidade, é preciso procurar o pediatra.
Atenção com a moleira da criança
Na parte frontal e posterior da cabeça do bebê, existe uma parte mole que é chamada de moleira. Trata-se de uma abertura no crânio que permite o crescimento e desenvolvimento apropriado do cérebro. Conforme esse aumento vai cessando, a moleira passa por um processo de fechamento.
Para que a moleira se feche por completo, leva em torno de dois anos. Essa região requer um maior cuidado, especialmente na hora do banho, uma vez que os movimentos de lavagem do cabelo devem ser leves. Via de regra, o aspecto da moleira é um pouco afundado ou plano. Se as características notadas forem diferentes disso, é preciso procurar o pediatra para que o bebê seja avaliado.
Quando procurar ajuda médica?
Conforme dito anteriormente, se o bebê caiu da cama ou de qualquer outro local de altura considerável, é recomendado que ele seja levado ao hospital. Contudo, determinados episódios podem exigir que a visita ao médico seja realizada com urgência.
Por exemplo, se o bebê se enquadra nas seguintes situações:
Caso surja algum galo, inchaço ou deformidade;
Se o bebê possui menos de três meses;
Quando há presença de sangramentos no ouvido ou nariz;
Caso o choro do bebê não cesse com o consolo da família;
Se existem sinais de cortes profundos ou fraturas;
Quando o bebê sofre algum desmaio após a queda;
Caso a criança não se mexa após o acidente;
Se o bebê não conseguir realizar atividades nas quais já possui prática;
Quando a criança apresenta vômitos;
Caso o bebê não apresente choro ou reações após a queda (apático);
Estes tipos de sintomas podem ser indícios de que o bebê sofreu alguma forma de traumatismo e, portanto, o pronto-socorro deve ser procurado às pressas.
De acordo com informações do Datasus, 49% das crianças entre zero e 14 anos podem ser internadas após uma queda grave. Para bebês de até um ano, a queda mais perigosa é justamente a de cima de uma cama ou trocador. Sendo assim, é indispensável ter cuidado e não deixar o bebê sozinho em locais altos de onde possa cair ao se movimentar demais.
Ainda que, em algumas situações, as quedas possam ser muito graves para o bebê, os ossos do corpo inteiro são mais flexíveis e, por isso, mais resistentes - embora não pareça. Por outro lado, essa flexibilidade não protege os órgãos internos devidamente, o que pode acarretar lesões mais severas.
Além disso, crianças de até quatro anos de idade contam com uma maior falta de equilíbrio, porque a parte de cima do corpo é desproporcional ao restante dele. Desse modo, a parte superior pode ser atingida com maior facilidade, em vista de que é mais pesada.
O bebê caiu da cama e os pais estavam fora de casa
É muito comum que os pais precisem deixar o bebê com uma babá ou com alguém da família para que possam cumprir sua rotina, ir ao mercado, trabalhar etc. Com isso, pode ser que eles não presenciem o momento da queda, neste caso é necessário coletar informações de quem viu, como, quando caiu, de que altura, o que estava fazendo no momento do acidente, qual parte do corpo foi impactada e quais sintomas foram notados nos minutos seguintes.
Essas informações são importantes na hora de observar outros sinais ou para relatar no hospital.
Formas de evitar acidentes
Cerca de 50% dos acidentes que envolvem crianças são frutos de quedas, e a grande maioria ocorre no conforto do lar. Assim que o bebê começa a engatinhar ou dar os primeiros passos, torna-se mais difícil evitar os temidos tombos, afinal, ele ainda não possui o equilíbrio necessário, noção do próprio corpo e do espaço. Mas existem formas de minimizar os acidentes, até os menos preocupantes.
Em primeiro lugar, o bebê deve ser supervisionado o tempo todo. Em relação aos andadores, é preciso saber que uma série de lesões podem ser provocadas durante o uso desse equipamento e, portanto, é desaconselhável utilizá-lo.
O uso de portões de segurança podem garantir uma maior segurança para o pequeno, haja vista que eles impedem a entrada do bebê em locais "perigosos", ou sirvam para delimitar a área de circulação da criança. Instalar redes de proteção em varandas e janelas também é indispensável.
A hora do sono acaba sendo a mais complexa para os pais, entretanto existem algumas instruções que podem facilitar, e muito, esse processo e ajudam a evitar sustos:
O bebê nunca deve ficar sozinho no trocador ou na cama;
O berço não deve ser posicionado próximo a janelas;
Ter atenção à altura da base do berço - caso a criança esteja passando da altura máxima da grade, é possível que ela caia no menor descuido;
Caso a criança já tenha idade suficiente para dormir na própria cama, é recomendado que a estrutura da cama tenha proteção, ou grades que possam ser encaixadas nas laterais;
Agora que ficou claro como auxiliar o pequeno em caso de acidentes, bem como a forma ideal de evitar tais ocorridos, ficou muito mais fácil, não é mesmo? Portanto, se o bebê caiu da cama ou passou por alguma situação semelhante, lembre-se de tudo que foi lido aqui e ponha em prática.
Mas não se esqueça do conselho primordial: consulte o bebê com o médico de sua confiança nesses casos.