O mundo está cada vez mais conectado e o uso das tecnologias exerce influência sobre as gerações passadas e futuras, principalmente nas questões ligadas ao comportamento. Tudo começou lá em 1945, com os Baby Boomers. No fim da Segunda Guerra Mundial, houve uma “explosão de bebês”, um aumento significativo de filhos de soldados americanos. Depois, de 1965 a 1979, a geração X, chamada também de Baby Bust, marca a queda da taxa de natalidade nos Estados Unidos. No Brasil, a evolução das gerações aconteceu de maneira mais lenta.
De 1980 ao fim dos anos 90, a internet revolucionou a comunicação da geração Y. E, a partir dos anos 2000, os games digitais ganharam força na geração Z, marcando a era dos nativos digitais. A diferença dos bebês atuais em relação à geração Z é que, agora, a tecnologia está acompanhada de muita interatividade. Mas a pergunta que fica é: meu bebê pertence a qual geração? Os bebês nascidos entre 2010 e 2024 pertencem à geração mais conectada de todas, a Alpha. Prepare-se, mamãe: é bem provável que seu filho seja o mais inteligente da história.
Bebê conectado
Ainda na maternidade, antes mesmo de conseguir abrir os olhinhos completamente, o recém-nascido já participa da primeira selfie junto com os papais, não é mesmo? Em poucos segundos, a foto do bebê é compartilhada com amigos e familiares, para que todos conheçam instantaneamente o novo membro da família, de onde estiverem. É comum que os avós, por exemplo, fiquem surpresos com tanta novidade. Por isso, os papais precisam ficar atentos para manter um equilíbrio entre as gerações e as modernidades dos dias atuais.
Há ainda quem se assuste com um bebê mexendo em um celular, mas esta é uma tendência da geração Alpha. Os pequenos são mais curiosos e espertos que as gerações passadas, já que nascem com a tecnologia e tendem a evoluir com ela. As escolas, por exemplo, estão entendendo que, para despertar o interesse das crianças, é inadiável se adaptar à realidade. Por isso, o uso de novas tecnologias na educação tem sido implementado não somente para adolescentes e adultos, mas também para os pequenos.
Como lidar com a geração Alpha?
Apesar de terem mais contato com a tecnologia, os bebês da geração Alpha não aprendem sozinhos, embora sejam ótimos observadores. Isso significa que as atitudes dos pais influenciam no comportamento dos filhos. Se a mamãe e o papai ficam o tempo todo com os seus celulares, por exemplo, as crianças tendem a acreditar que os aparelhos são essenciais à sobrevivência. Os papais não só precisam ficar atentos ao próprio comportamento, como devem também orientar os filhos.
Quando o assunto é tecnologia, a proibição não é a melhor escolha, já que os dispositivos fazem parte do mundo deles, e isso é inevitável. O mais importante é que o pequeno nunca fique sozinho ao utilizar os aparelhos eletrônicos. Caso observem uma obsessão por smartphones, tablets ou jogos a ponto de prejudicar outras atividades, como brincar sozinho ou com os coleguinhas, dormir, passear, entre outras, os papais devem buscar orientações de um profissional da psicologia.