Quando o filho está um pouco mais crescidinho, por volta dos 2 anos de idade, é provável que ele comece a pedir um irmãozinho para os papais, principalmente se tem contato com crianças, como na escolinha, por exemplo. Nessa fase, o bebê se sente mais independente dos pais e tem mais facilidade para expressar suas vontades e se comunicar. Pular, correr, empurrar, puxar, empilhar e jogar faz parte da sua rotina. Por isso, é comum que ele queira um companheiro para suas aventuras. Mas o que fazer quando isso acontecer?
Se deseja ter outro filho, mas não agora…
É importante ter cuidado para não criar falsas expectativas. Só diga ao seu filho que ele terá um irmãozinho quando a decisão já tiver sido realmente tomada. Converse com ele e explique que outro irmãozinho está por vir, mas não agora. Para diminuir a ansiedade do pequeno, mantenha-o em contato com coleguinhas mais próximos. Nessa hora, vale usar a criatividade para que ele não se sinta sozinho e se distraia. Que tal adotar um animal de estimação?
Se não deseja ter outro filho…
A decisão foi tomada: não ter mais filhos. E agora? É hora de falar a verdade! Pode dizer ao pequeno que ele não terá um irmãozinho, mas com certo cuidado, para não magoá-lo. Para diminuir a possível sensação de tristeza, encontre um amiguinho que seja quase como um irmão. Pode ser um priminho, por exemplo. Eles podem se tornar companheiros inseparáveis!
Se ainda não tomou a decisão de ter outro filho...
Se na hora em que o filho pede um irmãozinho tudo que se tem até o momento é a dúvida, é preciso agir com cautela. Pense se a família está preparada para tomar esta decisão, seja positiva ou negativa, e só diga “sim” ou “não” para o pequeno quando tiver certeza. Para sentir mais segurança, procure orientação de um profissional de psicologia, que poderá ajudar em ambos os casos.