Assim como os idosos e as crianças, as grávidas pertencem ao grupo considerado de alto risco quando se trata do vírus influenza A (H1N1), responsável pela gripe suína. Por isso, a vacina contra a gripe A é uma escolha segura para a futura mamãe. O ideal é que a imunização contra o H1N1 aconteça nos primeiros três meses de gestação, quando ainda está ocorrendo a divisão celular do bebê. É importante ressaltar que a vacina contra gripe não prejudica o desenvolvimento do bebê na barriga da mamãe.
Para evitar o contato com o vírus, a mamãe deve evitar locais fechados e aglomerados. Outra atitude importante é lavar as mãos com frequência, utilizando água e sabão. Na falta de torneira, a mamãe pode optar por higienizar as mãos com álcool em gel. Por isso, é importante sempre ter o produto na bolsa. Quando não for possível realizar a limpeza das mãos, a grávida deve evitar levá-las para o nariz, boca e olhos, partes do corpo que são contaminadas facilmente pelo vírus H1N1.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as gestantes devem receber prioridade no tratamento da gripe suína, pois o vírus influenza A diminui a imunidade da mulher grávida. Quando a gestante tem problemas respiratórios, como asma e bronquite, a contaminação do vírus H1N1 pode tornar o quadro de saúde da futura mamãe mais sério. O bebê também pode correr riscos quando a mamãe está com o vírus da gripe suína, como má-formação. Porém, somente por meio de exames o médico poderá afirmar se a saúde do bebê também foi afetada.
Além da prevenção de contágio da gripe suína, a futura mamãe precisa ficar atenta em relação aos sinais de gripe. Os sintomas da gripe H1N1 são parecidos com os da gripe comum, o que pode deixar muitas grávidas confusas. Portanto, quando a mamãe começa a sentir algum sintoma, não deve hesitar em procurar o pronto-atendimento para esclarecer se o problema se trata de um resfriado, gripe comum ou gripe A. Pelo fato de estar esperando um bebê, a mulher não precisa esperar os sintomas se agravarem para procurar auxílio médico.