Vacina BCG: a sua importância na primeira fase da vida dos bebês

Vacina BCG: a sua importância na primeira fase da vida dos bebês

Vacina BCG: a sua importância na primeira fase da vida dos bebês

Sabe aquela marquinha no braço das crianças que costuma ter até um centímetro de diâmetro e que dura para a vida toda? Ela é uma reação da vacina conhecida como BCG. Em nome científico Bacillus Calmette-Guérin, a vacina BCG é importantíssima para os primeiros dias de vida do bebê porque ela age na proteção contra doenças infectocontagiosas, como a tuberculose, tuberculose miliar e meningite tuberculosa.

Segundo a médica pediatra Flavia Bravo, membro da Comissão de Revisão de Calendários da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), “comprovamos a importância da vacina BCG na prática, porque através dela, hoje, no Brasil, os casos de tuberculose, tuberculose miliar e meningite são mínimos nas crianças. Isso mostra o quanto ela é eficaz e efetiva na prevenção dessas formas graves de doenças”, afirma a especialista.

No Brasil, de acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), em 2015, foram registrados 83 mil casos de tuberculose, dos quais 7 mil (8,5%) ocorreram em menores de 19 anos de idade. A sua principal transmissão ocorre pela inalação de gotículas contaminadas com a bactéria Mycobacterium Tuberculosis, que afeta principalmente os pulmões e outros órgãos linfáticos, o cérebro (meninges), os ossos e os rins. Uma das principais características da doença nos recém-nascidos é a presença de problemas pulmonares e a dificuldade de ganho de peso.

Existe alguma contraindicação?

A vacina BCG não é aconselhada para mães imunodeprimidas e para crianças nas quais as gestantes utilizaram ao longo da gravidez remédios que possam causar imunodepressão nos filhos. De acordo com Bravo, “existem algumas precauções que devem ser tomadas. Ela deve ser adiada no caso de bebês cuja as mães, durante a gestação, utilizaram algum medicamento que afeta a imunidade do bebê, porque eles nascem com um sistema imune que pode ser alterado, e a vacina pode causar uma reação maior. Por isso, é importante um bom pré-natal, e um bom acompanhamento”, afirma ela.

Reações à vacina BCG

As reações são esperadas após a aplicação da vacina BCG. A principal é o aparecimento da famosa marquinha de um centímetro de diâmetro no braço do bebê, que  trata-se de um nódulo avermelhado que ocorre no lugar em que a vacina foi dada e logo vira uma feridinha. “A BCG é uma vacina que os médicos querem a reação. Ocorre a formação da “feridinha nos braços”, formando assim uma úlcera, que depois de cicatrizada, serve como uma prova de vacinação. Quando ela é maior que um centímetro ou demora demais para cicatrizar, o pediatra deve ser notificado para que o bebê possa receber acompanhamento, pois são reações diferentes do que a gente espera”, acrescenta Flavia Bravo.

Quais são as principais recomendações?

Após o recém-nascido tomar a BCG, é importante que no local onde foi aplicado a vacinação não seja colocado medicamentos, curativos ou qualquer outro produto. “Essa reação tem uma duração longa. Na hora que aparece a úlcera e as secreções, muitas mães ficam preocupadas e começam a colocar remédio no lugar da cicatrização. O recomendado é não fazer nada! Apenas lavar com água. A manipulação desta feridinha pode retardar a cicatrização e causar eventuais problemas, como infecções”, conclui a pediatra.

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