Um bichinho para chamar de seu

Um bichinho para chamar de seu

Um bichinho para chamar de seu

Seu filho pede insistentemente um animalzinho de estimação e você não sabe se atende ao pedido. Quer uma dica? Saiba que um animal de estimação ajudará no desenvolvimento emocional e social da criança.

Com um animal de estimação, o pequeno da família não terá mais poder total como tinha com seus brinquedos. Para cada atitude da criança, o animal de estimação terá uma reação, atuando diretamente no processo de socialização do pequeno.

Um animal necessita de cuidados e a criança precisa ter responsabilidade sobre ele. Essa responsabilidade depende da idade do menino ou menina e deverá ser orientada e estimulada por um adulto.

Crianças pequenas ainda não sabem distinguir o seu bichinho de pelúcia do animalzinho de estimação e podem machucá-lo ao apertar demais, jogar para o alto ou mesmo bater para recriminar algo que o animalzinho tenha feito. Essa relação pode causar danos físicos ao animal e à criança (o gato pode arranhar ou o cachorro morder ao reagir a uma “agressão”).

Nessa situação, o adulto tem que estar sempre muito atento, procurando conversar com as crianças sobre como lidar com o animalzinho, do que ele gosta e o que pode machucá-lo.

A criança pode ficar encarregada, com ajuda do adulto, de limpar o ambiente do seu animalzinho, dar comida e fazer carinho.

Aprendendo com os animais

A responsabilidade que a criança terá ao cuidar do seu animalzinho desenvolve a autonomia, a afetividade e os mais diversos sentimentos, como alegria, frustração e respeito.

É preciso atenção para que os cuidados de relacionamento com o animal de estimação não se tornem uma obrigação para a criança. Ela deve estar consciente de que os animais precisam de respeito e carinho, assim como em qualquer relacionamento.

O convívio com o animal de estimação influenciará nas relações futuras com os amiguinhos. A criança que convive com animais de estimação é mais afetuosa, sociável, justa e não individualista.

No caso de crianças acima de 5 anos, os cuidados com seus animaizinhos podem aumentar. O filho já pode levar o bicho de estimação para passear, dar banho e até aprender alguns comandos de adestramento. Existem cursos de adestramento para o público infantil.

Além do contato com os sentimentos necessários para lidar com outras pessoas, o animal pode trazer a experiência com a perda. A criança aprenderá sobre o ciclo da vida, desde o nascimento até a morte e o quanto isso é natural.

Melhora o sistema imunológico e evita alergias

Agora o recado é para as mamães que ficam preocupadas quanto ao risco de alergias. Estudos mostram que crianças que convivem nos primeiros anos de vida com animais de estimação estão menos propensas a desenvolver alergia, pois o seu sistema imunológico já está “acostumado” com os agentes alergênicos encontrados nos animais.

Já o sistema imunológico de crianças que cresceram sem contato com animais não reconhece os agentes alergênicos, provocando reações. Não esqueça de sempre levar o animalzinho ao veterinário para que receba os cuidados necessários e evite doenças, sempre acompanhado de seu filho, para que ele também escute as orientações do doutor, criando assim mais responsabilidade.

Cuidados com os bichinhos

Antes de escolher um bichinho, consulte um veterinário para que este auxilie na escolha de acordo com suas possibilidades, como ambiente onde o bichinho irá viver, necessidade de passeios etc. Além disso, ele lhe dará orientações quanto às questões de saúde e prevenção de doenças do seu animalzinho, especialmente quanto às zoonoses (doenças que são transmitidas dos animais para o ser humano). No caso de crianças convivendo com animais isto é muito importante, pois elas estão sempre levando a mão à boca, aumentando o risco de contrair algum tipo de zoonose.

Meu melhor amigo é...

... um bicho de estimação! E essa amizade é coisa séria. Criar um animal, qualquer que seja a espécie, exige da criança uma boa dose de responsabilidade. Mesmo que os pais supervisionem essa relação — o que é essencial, diga-se de passagem —, os pequenos podem colocar em prática alguns cuidados envolvendo a alimentação, a higiene, a saúde e o bem-estar do bicho. Nessa convivência, a meninada descobre o quanto é importante respeitar e proteger todas as formas de vida. Vale lembrar que os cães e gatos não são as únicas opções de pet. Peixes, roedores e até répteis como o jabuti também podem ser bons companheiros da meninada.

... um peixe

Eis um pet ideal para menores de 5 anos ou quando falta espaço na casa ou no apartamento. Dentro do aquário, esse nadador colorido fica protegido das mãozinhas curiosas dos pequenos que, vez ou outra, exageram nos afagos e brincadeiras com bichos de estimação. O ideal mesmo é arrumar alguns colegas de aquário para o peixe não ficar solitário nem estressado. Mas há um porém: algumas espécies não se bicam. Por isso, é bom conferir com antecedência as características de cada uma. Colocar um peixe brigão para conviver com um pacífico não é um bom negócio!

Ø Dica

Para manter os peixes saudáveis, é preciso estar atento à qualidade da alimentação, temperatura, pH da água e limpeza do aquário. Depois de se informar, ensine à criança algumas curiosidades sobre essa turma: o que eles comem, como se comportam e de que maneira respiram debaixo da água.

... um roedor

Chinchila, hamster, gerbil e porquinho-da-índia são alguns integrantes da divertida família dos roedores. Para criá-los, basta uma gaiola apropriada, comida e água na medida certa. Cheios de energia, esses bichos podem ficar estressados com facilidade. Por isso, é bom incrementar seu cantinho com plataformas para saltar, tocas onde possam se esconder e rodas para se exercitarem. Em geral, esses animais são bastante resistentes e, por isso, não precisam ser vacinados. O porquinho-da-índia, no entanto, pode apresentar queda de pelos, distúrbios neurológicos e falta de apetite quando sua alimentação é pobre em vitaminas, especialmente a C. O mesmo tipo de problema acontece com o hamster, mas aqui a causa é a carência de outro nutriente, a vitamina E. Felizmente, uma ração apropriada no cardápio pode prevenir esses males.

Dica

Os roedores também podem deixar a gaiola e passear pela casa ou apartamento, desde que sob a supervisão de um adulto. Nessa hora, é bom ficar de olho e fechar bem as portas. Velozes e curiosos, eles podem roer fios ou se entocar em alguma brecha. Para manusear esse bicho de estimação, a criança deve apoiar as quatro patinhas na palma de sua mão.

... um jabuti

O primo distante da tartaruga é meio preguiçoso, adora um banho de sol e convive bem com crianças e outros animais. Ele pode ser mantido no quintal ou no terrário, um recipiente de vidro que imita o ambiente natural do jabuti. Mas ele precisa receber luz solar direta. Os raios ultravioleta estão ligados à produção de vitamina D, que é necessária para a fixação do cálcio nos ossos e evita que seu casco fique mole.

Dica

O jabuti come frutas, legumes, queijo branco e verduras, especialmente as verde-escuras. Uma vez por semana, carne moída misturada com suplemento de cálcio deve entrar no cardápio. Outra opção é servir rações específicas.

Mas lembre que, com a vida de um animalzinho em casa, o cotidiano, os planos do dia a dia, as viagens, o carro, a vida, tudo muda! Basta saber se a família está aberta a encarar essas modificações em troca da companhia desses incomparáveis amiguinhos.

E acredite, vale a pena!

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