Grávida pode tomar refrigerante? Conheça os riscos e as opções

Muitas mulheres se perguntam se grávida pode tomar refrigerante; aqui explicamos tudo para você.

Você está grávida e adora saborear um refrigerante bem gelado para refrescar e saciar a sede? Você tem ideia se essa bebida pode prejudicar você e o seu bebê? Você sabe quais são as alternativas mais saudáveis e naturais para trocar o refrigerante na gravidez?

Se você quer descobrir as respostas para essas questões, não deixe de ler este texto e aprender tudo o que você precisa saber sobre o consumo de refrigerante na gestação.

Grávida pode tomar refrigerante? Quais as consequências?

O refrigerante é uma bebida gaseificada, adoçada e aromatizada, que pode conter diversos ingredientes, como açúcar, adoçantes artificiais, corantes, conservantes, acidulantes, cafeína, sódio e outros aditivos químicos.

O refrigerante não possui valor nutricional e é considerado uma fonte de calorias vazias, ou seja, que não fornecem nutrientes essenciais para o organismo.

O consumo excessivo de refrigerante na gravidez pode causar diversos problemas de saúde para a gestante e para o feto, como mostramos abaixo.

Ganho excessivo de peso

O refrigerante é rico em açúcar, que contribui para o aumento das calorias ingeridas. O ganho de peso excessivo na gravidez pode aumentar o risco de diabetes gestacional, hipertensão arterial, pré-eclâmpsia, parto cesárea, macrossomia fetal (bebê com peso acima do normal) e obesidade infantil.

Diabetes gestacional

O refrigerante provoca picos de glicose no sangue, que podem sobrecarregar o pâncreas e comprometer a produção de insulina. O diabetes gestacional é uma condição que afeta a saúde da mãe e do bebê, podendo causar complicações como crescimento excessivo do feto, parto prematuro, hipoglicemia neonatal, icterícia e malformações.

Desconforto gastrointestinal

O gás presente no refrigerante pode causar distensão abdominal, flatulência, azia e refluxo. Esses sintomas são comuns na gravidez devido às alterações hormonais e à compressão dos órgãos pelo útero.

O consumo de refrigerante pode agravar esses desconfortos e prejudicar a digestão.

Desidratação

O refrigerante contém sódio, que favorece a retenção de líquidos e o inchaço. Além disso, o refrigerante pode substituir a ingestão de água, que é fundamental para manter a hidratação adequada na gravidez.

A desidratação pode causar cãibras, dores de cabeça, infecções urinárias e parto prematuro.

Cáries

O refrigerante contém ácidos que corroem o esmalte dos dentes e facilitam o desenvolvimento de cáries. A saúde bucal da gestante é importante para prevenir infecções que podem afetar o bebê.

Além disso, o açúcar do refrigerante também favorece o crescimento de bactérias na boca.

Anemia

O refrigerante pode interferir na absorção de ferro pelo organismo, um mineral essencial para a formação dos glóbulos vermelhos. A anemia na gravidez pode causar fadiga, fraqueza, palidez, tontura e falta de ar na mãe e prejudicar o desenvolvimento do bebê.

Aborto ou malformações

O refrigerante à base de cola ou guaraná contém cafeína, uma substância estimulante que atravessa a placenta e pode afetar o sistema nervoso central do feto. O consumo excessivo de cafeína na gravidez pode aumentar o risco de aborto espontâneo ou malformações congênitas no bebê.

Tipos de refrigerante mais prejudiciais à gestação

Os tipos de refrigerante mais prejudiciais na gravidez são aqueles que contêm cafeína ou adoçantes artificiais. A cafeína é encontrada nos refrigerantes à base de cola ou guaraná e deve ser consumida com moderação na gravidez.

A recomendação é não ultrapassar 200 mg de cafeína por dia, o que equivale a cerca de duas xícaras de café ou quatro latas de refrigerante.

Os adoçantes artificiais são encontrados nos refrigerantes light, diet ou zero e podem ser prejudiciais para a saúde da gestante e do bebê. Alguns adoçantes, como a sacarina e o ciclamato, não são recomendados na gravidez, pois podem atravessar a placenta e causar danos ao feto.

Outros adoçantes, como o aspartame, a sucralose, o acessulfame e a stevia, são considerados seguros na gravidez, mas devem ser consumidos com moderação.

Como substituir o refrigerante na gravidez?

A melhor forma de substituir o refrigerante na gravidez é optar por bebidas mais saudáveis e naturais, que hidratam o organismo e fornecem nutrientes essenciais para a mãe e para o bebê.

Não existe uma fórmula mágica, é preciso adotar bons hábitos. Confira abaixo algumas opções.

Água

A água é a bebida mais importante para manter a hidratação adequada na gravidez. A recomendação é ingerir cerca de dois litros de água por dia, podendo ser aromatizada com frutas, ervas ou especiarias para variar o sabor.

Sucos naturais

Os sucos naturais são fontes de vitaminas, minerais e antioxidantes, que beneficiam a saúde da gestante e do bebê. Eles devem ser preparados com frutas frescas e sem adição de açúcar ou adoçantes.

Chás

Os chás podem ajudar a aliviar alguns desconfortos da gravidez, como náuseas, cólicas, insônia e ansiedade. Porém, nem todos os chás são seguros na gravidez. Alguns podem conter cafeína ou substâncias abortivas ou teratogênicas.

Os chás mais indicados na gravidez são: camomila, erva-doce, erva-cidreira, hortelã e gengibre.

Água de coco

A água de coco é uma bebida refrescante e nutritiva, que contém água, açúcares naturais, vitaminas, minerais e eletrólitos. Pode ajudar a prevenir a desidratação, o inchaço e as cãibras na gravidez.

Além disso, a água de coco pode melhorar a imunidade e a digestão da gestante.

Faça boas escolhas

O consumo de refrigerante na gravidez não é proibido, mas deve ser evitado ou limitado ao máximo. O refrigerante é uma bebida que não traz benefícios para a saúde e pode causar diversos problemas para a gestante e para o bebê.

Espero que você tenha gostado desta matéria especial e que ela tenha esclarecido as suas dúvidas sobre o consumo de refrigerante na gestação.

Se você quiser saber mais sobre outros assuntos relacionados à gravidez, saúde e bem-estar, continue acompanhando o nosso blog. Até a próxima!