Amamentação cruzada: entenda as causas e riscos

Amamentação cruzada: entenda as causas e riscos

Amamentação cruzada

Aprenda sobre a amamentação cruzada, os riscos associados e por que ela é contraindicada por autoridades de Saúde.

 

A amamentação é fundamental para o desenvolvimento saudável dos bebês, mas nem sempre as mães conseguem amamentar com facilidade.

Nessas situações, muitas vezes surge a prática da amamentação cruzada, na qual uma mãe amamenta o filho de outra.

Embora essa prática seja motivada por uma intenção de ajuda e solidariedade, ela envolve sérios riscos à saúde da criança e é formalmente contraindicada pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Aqui, vamos explicar o que é a amamentação cruzada, os motivos que levam algumas mães a recorrerem a ela, os riscos associados, e as alternativas seguras para alimentar o bebê em casos de dificuldades com a amamentação.

Boa leitura!

 

O que é amamentação cruzada e por que ela acontece?

A amamentação cruzada acontece quando uma mulher amamenta o filho de outra mãe.

Essa prática, que pode ser comum em comunidades próximas ou entre amigas, geralmente ocorre quando uma mãe enfrenta dificuldades em produzir leite suficiente ou quando está passando por problemas de saúde que a impedem de amamentar.

Riscos da amamentação cruzada

A prática da amamentação cruzada envolve diversos riscos que podem comprometer a saúde do bebê. Mesmo que a mãe que amamenta pareça saudável, algumas condições podem não ser visíveis de imediato, representando perigo para a criança.

Confira abaixo os principais riscos:

1. Transmissão de doenças

Doenças como HIV, hepatite B e C e outras infecções podem ser transmitidas pelo leite materno.

Muitas mães podem ser portadoras assintomáticas de algumas dessas doenças, sem saber que estão infectadas, colocando em risco a saúde da criança.

2. Exposição a medicamentos

Mães que estão em tratamento médico ou tomando certos medicamentos podem transferir substâncias para o bebê por meio do leite.

Alguns remédios, como antibióticos ou hormônios, podem causar efeitos colaterais graves nas crianças que os ingerem de maneira indireta.

3. Reações alérgicas e intolerâncias

O leite materno é formado conforme as necessidades nutricionais específicas do bebê. Cada mãe produz leite adaptado ao seu próprio filho, com a combinação certa de nutrientes, anticorpos e características biológicas.

Amamentar o filho de outra pessoa pode expor o bebê a alérgenos ou substâncias que podem desencadear reações alérgicas.

Amamentação cruzada e a relação com medicamentos

 

O que fazer se você não puder amamentar?

Se a amamentação direta não é uma opção, seja por dificuldades de produção de leite, problemas de saúde ou outra razão, há alternativas seguras e saudáveis para alimentar o bebê.

1. Leite materno doado em bancos de leite

Os Bancos de Leite Humano (rBLH-BR) são a alternativa mais segura para quem não pode amamentar diretamente.

Nesses locais, o leite é coletado de mães doadoras, passa por processos de pasteurização e rigorosos testes de controle de qualidade, garantindo que ele esteja livre de agentes contaminantes.

2. Bombear o próprio leite

Se a mãe consegue produzir leite, mas não pode amamentar diretamente, a ordenha é uma excelente opção. O leite pode ser extraído e oferecido ao bebê posteriormente, mantendo todos os benefícios do leite materno, sem expor a criança a riscos.

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Mãe usando a Bomba Coletora de Leite Lillo Mamy

 

Busque ajuda

Se você está enfrentando dificuldades com a amamentação, é importante procurar orientação de um profissional de saúde. Existem alternativas seguras e eficazes que podem garantir a nutrição adequada do bebê sem comprometer sua saúde.

O mais importante é sempre priorizar o bem-estar do bebê e buscar opções que sejam seguras e certificadas. Ao seguir as recomendações dos especialistas, você estará assegurando um desenvolvimento saudável para o seu pequeno.

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