Alergias e cuidados especiais

Alergias e cuidados especiais

Alergias e cuidados especiais

Alérgeno é um termo geral usado para descrever algo que causa uma reação alérgica. Os alérgenos são proteínas minúsculas encontradas em certas substâncias. Alguns são transportados pelo ar, como o pólen e os fungos, enquanto outros são encontrados em alimentos, como os mariscos, o amendoim e o leite.

Por exemplo: o veneno de um inseto contém alérgenos, assim como algumas plantas, como a hera venenosa. Os alérgenos também existem no ambiente doméstico, sob a forma de ácaros, que são os que mais agridem as crianças. Só as pessoas com propensão a adquirir hipersensibilidade são afetadas por esses alérgenos.

As doenças alérgicas são mais frequentes em crianças com pais ou parentes próximos alérgicos, portanto, costumam ser herdadas por fatores genéticos. Porém, também é possível que qualquer pessoa desenvolva alergias em qualquer idade. Fatores ambientais podem fazer nosso sistema imunológico tornar-se extremamente sensível, o que pode provocar alergias em pessoas sem histórico familiar ou favorecer o surgimento naquelas que têm caso na família.

Ambiente fechado

O primeiro passo no controle ambiental é a identificação dos agentes alérgicos e irritantes que causam as reações. Geralmente, as crianças passam a maior parte do dia em ambientes fechados, seja em casa ou na escola. A busca deve começar pela casa, pois a maior parte das pessoas que sofrem de alergia e asma pode atribuir a causa de seus problemas aos alérgenos de ambientes internos.

Ambientes internos são, no mínimo, dez vezes mais poluídos que os ambientes externos. A forma mais econômica e eficaz de controlar as alergias é reduzir as possibilidades e a intensidade da exposição a alérgenos.

Reação alérgica e testes

A reação alérgica pode causar contrações das vias aéreas, dilatação de pequenos vasos sanguíneos, aumento da temperatura, inchaço dos tecidos da pele e aumento da secreção nasal, além de provocar coceiras e outras reações.

Os testes para identificar a alergia são eficazes, pois muitas vezes o médico não tem condições de identificar uma alergia em um simples diagnóstico. É importante dizer que o teste não oferece risco à criança.

Para realizar o teste, coloca-se na pele um alérgeno; caso a ação seja positiva, surgirá um edema ou pequeno inchaço na região, que desaparecerá de 30 a 60 minutos.

Os alérgenos mais comuns

Os ácaros são seres minúsculos, semitransparentes, com cerca de 0,3 mm, ou seja, são invisíveis a olho nu. Pertencem ao filo dos artrópodes, como também os insetos, os crustáceos e os aracnídeos. Os ácaros chegam a colocar 30 bolotas fecais todos os dias, as quais também sensibilizam o alérgico.

Eles se alimentam de restos de comida, da descamação da pele humana e animal e dos fungos e mofo. Reproduzem-se com facilidade, precisando somente de um pouco de calor e umidade.

Habitat do ácaro

Os ácaros habitam em rodapés, frestas de assoalho, aberturas, carpetes, tapetes, colchões, roupas, cobertores, lençóis, sofás, almofadas, bonecos e brinquedos de pelúcia, tatames, artefatos de palha e outros ambientes em que haja acúmulo de poeira. Em 1 g de poeira podem ser encontrados até 3.000 ácaros.

Os colchões constituem microssistemas ideais para reprodução e sobrevivência desses parasitas, pois reúnem quase sempre condições favoráveis e mais constantes ao longo do dia, graças à transpiração e descamações naturais do corpo dos usuários. Colchões podem ser comparados a cemitérios de gerações e gerações de ácaros.

Alergia ao ácaro

Os problemas respiratórios estão entre os mais comuns causados pelos ácaros. Sabe-se que hoje 70% dos asmáticos e 80% das pessoas com rinite são sensíveis a eles. Tosse, espirros e falta de ar também podem ser provocados por eles.

Poucos são os casos de alergias de pele por picadas de ácaros, mas existem casos graves que merecem cuidados.

Controle dos ácaros

As três medidas básicas para o controle dos ácaros são: encapar colchões e travesseiros com capas de proteção antiácaros, limpar constantemente o quarto de dormir sem usar produtos com cheiro forte ou aparelhos à base de água e, finalmente, evitar o excesso de objetos como livros, bichos de pelúcia, brinquedos etc.

Outras dicas são: usar acaricidas, purificadores de ar com filtro e desumidificadores (quando a umidade estiver acima de 60%), evitar o mofo nas paredes ou armários e manter sempre o quarto muito arejado.

Controle dos fungos

Para controlar os fungos, mantenha a casa bem ventilada e a umidade controlada. Condicionadores de ar diminuem a umidade e filtram grandes esporos de fungo, diminuindo o bolor e o número de partículas dentro de casa. Desumidificadores que não queimam oxigênio são recomendados quando a umidade exceder os 60%.

Limpe chuveiros e banheiras, vasos sanitários, armários, cozinhas e porões com alvejante ou desinfetante para reduzir a proliferação do mofo.

Deixe sempre esses ambientes arejados ou mantenha uma luz elétrica acesa no local de maior umidade. Não use vaporizadores ou aparelhos à base de vapor.

Verifique vazamentos das calhas, rede de água e janelas, entre outros.

Plantas com xaxim ou bandejas de vasos com água não são recomendadas.

Como reduzir os riscos?

Não use sabão em pó, amaciantes de roupas ou água sanitária. Na limpeza em geral, utilize somente água, sabão de coco, sapólio sem cloro e detergentes biodegradáveis neutros ou sem cheiro.

Evite usar roupas com lavagem a seco; não sendo possível, pendure-as em local ventilado, pois o produto químico usado neste processo pode causar grave alergia.

Use sabonetes neutros, desodorantes e shampoos sem perfume. Use somente maquiagem hipoalergênica.

Evite contato com animais de pelo e pena.

Não permaneça em residências pintadas ou enceradas recentemente. Deixe isso para as férias escolares.

Evite ambientes úmidos e o manuseio de objetos e roupas guardados por longo tempo, por estarem mofados e empoeirados.

Mantenha-se longe de quaisquer odores, fumaças em geral, formol, amônia, éter, tintas, colas etc.

Não deixe toalhas molhadas na cama; os calçados devem ficar fora do quarto.

Evite plantas em casa, especialmente xaxim, por causa do mofo.

Evite brinquedos de pano ou pelúcia no quarto das crianças.

O alérgico não deve permanecer em casa na hora da limpeza. Não sendo possível, improvise uma máscara com pano úmido ou apropriada para este fim.

Filtros de ar-condicionado, pás de ventiladores e exaustores devem ser limpos semanalmente.

Não use vassouras, espanadores, escovas ou panos secos.

Limpe diariamente a residência. O quarto da pessoa alérgica deve ser limpo cuidadosamente, usando pano umedecido em água e desinfetante sem cheiro ou álcool.

O piso deve ser hipoalergênico, liso e de fácil limpeza (borracha, madeira, pedra etc.).

Tapetes de qualquer material são desaconselhados. Saiba que não existem tapetes antialérgicos. Se não puder retirá-los, use solução spray à base de ácido tânico.

Quando necessário, utilize cortinas laváveis ou persianas de vinil verticais.

Evite estofados com tecidos permeáveis; prefira móveis de madeira, plástico ou couro.

Jamais deixe que fumem no quarto da pessoa alérgica.

Forre colchões e travesseiros com napa, plástico ou com capas LUFT, que são testadas cientificamente.

 

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