Adolescência dos Bebês

Adolescência dos Bebês

Adolescência dos Bebês

Birras, choros, dificuldade em ouvir “não”. É, parece que seu pequeno está passando pelo famoso ‘Terrible two’ (terríveis dois anos, em inglês), conhecida popularmente como a “adolescência dos bebês”. Ela atinge geralmente as crianças entre 1 ano e meio e 3 anos de idade, podendo se estender até os 4 anos, e é parte do processo de reconhecimento da própria identidade dos pequenos.

Segundo a psicóloga Brenda Rocco, parte deste processo se deve também como uma “disputa” por atenção: “É válido ressaltar que estamos falando de uma geração que já vem com um desenvolvimento muito mais avançado do que as gerações anteriores. Nos dias atuais há muito mais informações e estimulações no decorrer da gestação. Sendo assim, estamos falando de sucessores que já vem bem estimulados e que desejam se posicionar. São crianças que devido aos estímulos entram em crise, pois começam a se colocar como sujeitos e seres pensantes no mundo, com opiniões, desejos e vontades próprias”, afirma ela.

Entre os principais comportamentos observados durante este período, estão as crises de choro, autoagressão, e as famosas birras. Geralmente essas reações se dão em consequência da intervenção dos pais sobre alguma situação. É importante ressaltar que uma das principais motivações para este tipo de atitude está totalmente relacionada com a busca por atenção e cuidados dos responsáveis.

A grande questão é: como reagir a adolescência dos bebês? O primeiro passo é tentar manter a calma, já que diante dessas situações os pais costumam perder a paciência e não sabem como lidar. “É recomendado que os pais esperem o momento de crise passar e posteriormente conversem com a criança sobre o quanto isso os chateou e os ensinem a se impor e se expressar de outra forma. Isso não significa, por outro lado, que eles devam ser coniventes ou apoiarem essas reações. Passado o acesso de fúria, a conversa é sempre a melhor forma de esclarecer e educar os filhos. ”, explica Rocco.

Outra dica importante é entender que este momento na vida das crianças é apenas uma fase e que tudo faz parte de um aprendizado e evolução dos pequenos. “Manter a calma, paciência e disponibilidade são as palavras-chave que devem permear toda e qualquer atitude dos pais e familiares mais próximos. São crianças [...] expressando suas angústias da forma que conseguem fazê-la”, acrescenta ela.

Dicas para enfrentar a adolescência dos bebês

- Evite usar ameaças e chantagens diante das situações difíceis. Este tipo de pressão faz com que se sintam acuados, inseguros e cada vez mais agressivos.

- Incentive-os a realizar pequenas tarefas no dia a dia. Elas ajudam a minimizar o comportamento inadequado e funcionam como um incentivo para independência dos mesmos.

- Descarte qualquer comportamento agressivo, como tapas, puxões de orelha e gritos, para conter os momentos de crise. Opte por uma boa conversa e faça a criança entender o que fez e o porquê de suas ações.

- E, para finalizar, mostre para ela que como pais vocês também se sentem frustrados e chateados quando não são acatados ou ouvidos. “O amor é a cura de tudo. E o que essa criança precisa é saber que ela é amada, mas que este amor também tem limites. [...] Mostrar que ficam chateados e ajudar a criança a encontrar outras formas de expressão é o melhor caminho”, conclui a psicóloga Brenda Rocco.

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