Gravidez ectópica

Gravidez ectópica

Gravidez ectópica

A gravidez ectópica acontece quando o óvulo se instala e se desenvolve fora do útero da mulher. 97% dos casos desse tipo de gestação ocorre nas trompas de Falópio, mais conhecida como tuba uterina, mas, mesmo que pequena, ainda há possibilidade de ser ovárica, abdominal ou cervical, aonde a fecundação ocorre no colo do útero.

Na gestação comum, o óvulo é fertilizado no útero. No caso da gravidez ectópica, é no momento da migração do óvulo em direção ao útero e na sua implantação na parede do útero que há contratempos e acontece algo de errado.

A gravidez ectópica pode causar danos e riscos a mulher. Por isso, é importante ter cuidado redobrado nesse tipo de gestação. “A maior preocupação é o rompimento da trompa. A gravidez vai se estendendo e distendendo a trompa até o momento que ocorre a ruptura e isso causa uma hemorragia abdominal, que pode ser contida pelo corpo. Se for contínua, pode ter risco de morte”, explica o obstetra Braulio Zorzella.

Os principais sintomas de uma gravidez ectópica podem passar despercebidos no começo. Porém, entre a sexta e a oitava semana de gestação, a maioria das mulheres começa a sentir os efeitos da gravidez ectópica. Alguns indícios são: menstruação irregular - podendo haver sangramentos -, dores abdominais, náuseas e mal-estar. E por serem os mesmos sinais de uma gravidez regular, pode ser facilmente confundido.

O risco está presente em todas as mulheres, mas alguns fatores podem agravar as chances de ter uma gestação ectópica, como ser fumante, ter doenças inflamatórias pélvicas, endometriose, ter realizado cirurgia ou apresentar deformidades nas tubas uterinas. O ultrassom transvaginal é o mais adequado para diagnosticar a gravidez ectópica, mas com exames de sangue é possível analisar a dosagem do BHCG, que pode ter menor elevação que o normal.

Quando a gravidez ectópica é confirmada, é necessário uma consulta com o obstetra, pois o tratamento depende da localização exata do embrião e influencia na escolha do melhor procedimento. O método mais comum é a cirurgia, onde, além de remover o embrião e reparar a área danificada, o médico avalia a situação das trompas afetadas.

O tratamento com medicação é apenas possível se o embrião estiver com menos de quatro centímetros e sem batimento cardíaco. Assim, ela tenta promover a reabsorção do embrião pelo organismo e preservar a tuba uterina. Outro método, de acordo com Zorzella, é a quimioterapia por meio de uma injeção, que acaba eliminando-o sem precisar de cirurgia.

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