Na gravidez, a vitamina D é essencial para a saúde da mamãe e do bebê que vai nascer. Ela é um hormônio que contribui para a boa saúde do sistema imunológico, ósseo e muscular. Estudos revelam que a deficiência da vitamina pode estar relacionada à incidência de baixo peso do recém-nascido e ainda favorecer doenças como a pré-eclâmpsia (pressão alta na gravidez), diabetes gestacional e infecção vaginal.
O que é e como funciona a vitamina D?
A vitamina D tem papel fundamental em diversas funções do corpo, principalmente pela absorção de cálcio e fósforo, responsáveis pela manutenção dos ossos e dos dentes, além de evitar algumas doenças. A deficiência de vitamina D é diagnosticada por meio de um exame de sangue específico que avalia os níveis de vitamina D no organismo.
Fontes de vitamina D
O sol é a principal fonte de vitamina D no organismo. Por meio da exposição solar, a vitamina D é ativada pelos rins e pelo fígado. No entanto, o uso do filtro solar recomendado para proteger contra o câncer de pele bloqueia a radiação ultravioleta. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) incentiva a exposição direta de áreas cobertas, como pernas, costas e barriga, por 5 a 10 minutos todos os dias, sem uso de filtro solar. Lembre-se: o melhor período para se expor ao sol é até as 10h e depois das 16h.
Apesar da necessidade de exposição ao sol para regular os níveis de vitamina D no organismo, na gestação, as manchas escuras (melasmas) podem piorar se não houver o uso de protetor solar adequado. Sendo assim, para manter a gestação saudável, a futura mamãe deve buscar alternativas para repor a vitamina D.
Ter uma dieta saudável também é fundamental. A vitamina D pode ser encontrada em alimentos como leite integral, fígado e peixes de águas profundas (atum, sardinha e salmão) e seus óleos. Porém, apenas 20% das necessidades diárias de vitaminas D são obtidas pela dieta. Portanto, avalie com seu obstetra a necessidade de reposição.
Falta de vitamina D: sintomas
Alguns sintomas podem indicar a carência de vitamina D na gravidez, como cansaço excessivo, fraqueza muscular, fragilidade dos ossos (resultando em fraturas), depressão e queda de cabelo. Por isso, é importante medir e controlar os níveis de vitamina D no sangue e, somente a partir disso, definir a dose correta de suplementos, caso eles sejam realmente necessários. Converse com o seu obstetra.