O ultrassom é um momento de muitas dúvidas entre as mamães que desejam saber com quantas semanas dá para ver o embrião.
Após saber que estão grávidas, muitas mães anseiam pelo dia em que poderão ver seu bebê em seus braços. Porém, enquanto isso não acontece, o ultrassom é uma das maneiras da mãe poder acompanhar o desenvolvimento do seu filho.
Porém, algumas mulheres não conseguem ver seus bebês nas primeiras semanas no ultrassom, algo que gera grande ansiedade e logo levanta uma das dúvidas mais populares entre as gestantes: com quantas semanas dá para ver o embrião?
Sabemos que este é um momento de natural apreensão. Porém, antes de saber com quantas semanas dá para ver o embrião no ultrassom, devemos estar munidos de algumas outras informações sobre o ultrassom e a gravidez.
Como funciona o ultrassom?
Também conhecido como ultrassonografia ou ecografia, o ultrassom é o exame que permite saber o sexo da(s) criança(s). Trata-se de um exame indolor, seguro e nada invasivo para as mães e para os bebês. Além disso, ele não faz uso de radiação ionizante, pois isso pode ser prejudicial ao feto.
O início do exame é feito pela passagem de gel na barriga da mãe para que o ecógrafo deslize sem incômodos. Esse gel costuma ser gelado e pode causar um leve desconforto em algumas mulheres.
Com o auxílio do ecógrafo, ferramenta que emite ondas sonoras em diferentes frequências, as ondas atravessam os tecidos da pele da mãe e são refletidas pelo feto. Assim, um eco é gerado e, posteriormente, ele é traduzido em imagem.
Essa imagem aparece na tela do computador do médico, assim como os sons emitidos pelo bebê e por seus batimentos cardíacos.
Algumas mães ficam preocupadas com os sons que o aparelho emite e se estes podem ser prejudiciais aos ouvidos delicados do bebê, mas é impossível que isso ocorra pois a frequência das ondas produzidas é muito superior ao limite máximo que a audição humana consegue captar.
Quantos exames de ultrassom são necessários durante a gravidez?
Numa gestação, não há um número limite ou uma regra para quantos ultrassons precisam ser feitos. Entretanto, os profissionais médicos costumam solicitar ao menos três, gerando uma frequência de um ultrassom por trimestre.
Assim, independente da resposta sobre com quantas semanas dá para ver o embrião, vale salientar que os exames podem ser feitos em alguns períodos específicos: no primeiro trimestre, o primeiro ultrassom pode ser feito entre a 11ª e 14ª semanas do feto. Já no segundo, o ultrassom pode ser realizado por volta da 20ª semana.
Por fim, no terceiro trimestre, o terceiro ultrassom pode ser realizado entre a 34ª e 37ª semanas de vida do feto. Também é comum que o obstetra peça que mais de 3 ultrassons sejam feitos.
Isso pode ocorrer por conta da nitidez das imagens obtidas pelo ecógrafo que pode não ser suficiente para avaliar todos os fatores necessários. Assim, as mães não precisam se preocupar ainda mais pensando que há alguma suspeita de anormalidade do bebê.
Com quantas semanas dá para ver o embrião no ultrassom?
Por mais que as mamães queiram ver seus filhos o quanto antes, isso pode variar de organismo para organismo, demorando algumas semanas a mais para algumas do que para outras.
A princípio, a gravidez é contada a partir do primeiro dia da menstruação. Assim, com o passar do tempo, o endométrio aumenta de tamanho e volume, começando a mostrar a localização de onde ocorreu a ovulação.
Em alguns casos, algumas mulheres ovularam antes e, assim, conseguem ver a manchinha do saco gestacional – onde está o feto – antes que outras, por volta de 4 a 5 semanas de gestação. Assim, quanto mais tempo vai passando, maior o feto fica e mais fácil é para enxergá-lo durante o ultrassom.
Porém, se o ultrassom é feito muito cedo, é comum que algumas mães passem pela situação de não ver o feto e nem escutar seus batimentos cardíacos. Isso ocorre exatamente por ser cedo demais e, às vezes, o feto ainda não está em um tamanho visível.
Algumas mães podem ficar muito preocupadas em pensar que a gravidez é inviável ou sem embrião. Então, o recomendado é manter a calma e consultar-se com seu obstetra nas semanas indicadas para acompanhar o crescimento do feto.
Mas, afinal, com quantas semanas dá para ver o embrião ao fazer um ultrassom? Em geral, a visualização é possível quando o exame é feito entre a 6ª e 7ª semanas de gestação, período em que a mãe poderá ver o saco gestacional, vesícula, embrião e seus batimentos cardíacos.
Em alguns casos, a mãe consegue ver todos os itens citados acima, menos os batimentos cardíacos do bebê. Isso pode acontecer pois o embrião ainda está imaturo, por isso é ideal que se siga o período correto do exame.
Descobrindo o gênero do embrião no ultrassom
Agora que sabemos com quantas semanas dá para ver o embrião pelo ultrassom, algumas mães também anseiam pelo momento que descobrirão o sexo do bebê e poderão começar a comprar e montar seu enxoval.
A partir da 13ª semana do feto, o médico consegue arriscar acertar o sexo do bebê observando o exame, porém, este método tem uma margem de erro maior que 20%.
Assim, para saber corretamente o sexo de seu bebê, as mamães devem aguardar as 20 semanas de gravidez e realizar um tipo de exame diferente: o ultrassom morfológico.
O ultrassom morfológico
Este tipo de ultrassom é um exame mais detalhado, que permite que o médico visualize o gênero da criança com maior clareza do que a ultrassonografia comum. Além disso, ele serve para a avaliação de outros órgãos do feto como cérebro, coração, fígado, pulmão, estômago e outros que exigem uma observação minuciosa.
O ultrassom morfológico também serve para analisar o desenvolvimento do embrião medindo as circunferências de sua cabeça, fêmur e abdômen, além de determinar a localização da placenta.
Como eu consigo saber com quantas semanas o embrião está através do ultrassom?
Assim como dá para saber com quantas semanas dá para ver o embrião, é possível calcular a data em que o bebê foi concebido através do exame ultrassonográfico.
O ideal é que esse cálculo seja feito durante o primeiro trimestre da gestação. Porém, os embriões têm suas medidas e seu desenvolvimento muito semelhantes entre as 7 e 13 semanas de gravidez. Assim, é necessário medir o feto da cabeça até o bumbum – também conhecida como medida craniocaudal – e isso também pode ser obtido através do ultrassom morfológico.
Após a medida, esse método permite estimar a idade gestacional e data provável do parto com uma pequena margem de erro, bem menor do que se calcularmos a partir da data da última menstruação.
O ciclo menstrual da mulher pode ter grande influência no ultrassom, principalmente ao saber com quantas semanas dá para ver o embrião. Isso ocorre porque, se a menstruação da mulher for regular, ela consegue calcular de quantas semanas está a partir do primeiro dia da menstruação.
Porém, se ela tem o ciclo irregular e demora muito a ovular, o feto pode demorar mais a aparecer no ultrassom. O bebê também pode aparecer mais rápido que o normal, dependendo da irregularidade da menstruação.
O ideal é que as mães esperem o período certo para realizar o ultrassom e poder ver o embrião completamente.
É possível identificar problemas com o embrião através do ultrassom?
Por fim, além de revelar a imagem do embrião, o exame ultrassonográfico também tem outras utilidades e uma delas é identificar possíveis problemas. Portanto, a resposta sobre com quantas semanas dá para ver o embrião, também depende do período em que sua gestação está. Afinal, a idade gestacional é um fator importante nesta hora.
No primeiro trimestre, por exemplo, é possível saber se a mãe está passando por uma condição de gravidez ectópica, gravidez molar e até mesmo se não sofreu um aborto espontâneo, por se tratar dos primeiros meses da gravidez que requerem maiores cuidados.
Na passagem do primeiro para o segundo trimestre, é possível identificar problemas cromossômicos no bebê como a Síndrome de Down – que é comum em 1 a cada 700 bebês – por meio do ultrassom de translucência nucal, feito entre a 11ª e a 14ª semanas de gestação.
Já no segundo trimestre, o embrião está maior e é possível identificar malformações como lábios leporinos, cardiopatias, problemas como microcefalia e também problemas renais. Por fim, no terceiro e último trimestre, problemas como placenta prévia, hidrocefalia e causas de sangramento vaginal podem ser vistos através do ultrassom.
Além disso, o tipo de parto pode ser recomendado pelo obstetra a partir do terceiro trimestre. No ultrassom, é possível identificar a posição em que o bebê se encontra e recomendar o melhor tipo de parto a se seguir.
Porém, as mães não precisam se preocupar tanto com os problemas identificáveis já que eles aparecem em casos raros. Além disso, se detectados de forma precoce, eles podem ser tratados com o bebê ainda dentro da barriga da mãe.
Assim, as mães podem ter uma gravidez mais tranquila e sem desencadear preocupações e ansiedades com problemas que podem não acontecer. Por fim, é sempre indicado consultar-se com seu obstetra sempre que achar necessário para orientações mais específicas.