A nova vacina contra Meningococo B

A nova vacina contra Meningococo B

A nova vacina contra Meningococo B

No Brasil, o meningococo B é um dos principais causadores de meningite bacteriana. Após a introdução da vacina meningocócica C na rotina de vacinação infantil e a consequente redução do número de casos causados pelo meningococo C, o meningococo B passou a representar o principal agente etiológico da doença meningocócica, principalmente nos menores de 5 anos.

A transmissão da meningite se faz basicamente através do contato entre uma pessoa doente ou portadora da bactéria (mesmo que assintomática) e outra pessoa susceptível. Saliva, secreções respiratórias, fala, beijo, aglomerações e ambientes fechados são fatores que facilitam a transmissão das meningites.

A criação desta vacina é de extrema importância, pois dentre as doenças que podem ser prevenidas atualmente, como as hepatites, a difteria ou o tétano, a meningite B é a mais letal. Quando o paciente entra em contato com a doença, pode perder a vida ou então ficar com sequelas gravíssimas.

O que torna a enfermidade ainda mais traiçoeira é o fato de que seus sintomas são facilmente confundidos com os de uma virose, por exemplo. O paciente, a princípio, pode ter febre, náusea, vômito, dor de cabeça, cansaço e irritabilidade. Na sequência, pode apresentar manchas arroxeadas na pele, rigidez na nuca e sensibilidade à luz.

A vacina é indicada para crianças e adolescentes, sendo liberada a partir de 2 meses até 50 anos.

A recomendação em relação ao esquema de doses é a seguinte:

Faixa etária de início da vacinação Número de doses do esquema primário Intervalo entre doses Reforço
2 a 5 meses 3 doses 2 meses Uma dose entre 12 e 15 meses
6 a 11 meses 2 doses 2 meses Uma dose no segundo ano de vida, com intervalo de pelo menos 2 meses da última dose
12 a 10 anos 2 doses 2 meses Não foi estabelecida a necessidade de reforço
A partir de 11 anos 2 doses 1 mês Não foi estabelecida a necessidade de reforço

Indivíduos com fatores de risco, até 50 anos, também devem ser imunizados. Entre eles estão os portadores de HIV/AIDS, imunodeficiência, ausência de baço e tratamento com anticorpo monoclonal.

Entre as contraindicações estão aqueles com antecedência de anafilaxia a algum componente ou à dose anterior da vacina.

Como precaução, esta vacina deve ser adiada em caso de doença febril aguda.

Eventos adversos como febre, reação local (dor, vermelhidão e inchaço), sonolência, irritabilidade e choro incomum podem ocorrer em até 72 horas após a aplicação da vacina.

Esta vacina não deve ser utilizada por mulheres grávidas ou amamentando sem a orientação do médico. Por enquanto, está disponível apenas em clínicas particulares.

Dra. Vanessa Radonsky

Pediatra e Endocrinologista pediátrica / CRM 108111

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